Verossimilhança!
Verossimilhança
Semelhante ao semblante enrubescido pelo torpor idiossincrático;
Alterações hepáticas que comovem os músculos faciais;
Cicatrizes estigmatizadas por sua estética agressora e nociva;
Artigos teratológicos ofendendo as pupilas de sóbrios compadres;
Resplandece o fulgor da mutação antropológica.
A evolução escarra no sentido lógico e cospe na terapia;
Inauditos se tornam os extasiados pseudo-maldito beneméritos;
Convalescem da luxuria doentia os cegos cacófonos do interior;
Bem quisesse a diretriz arruinada de meu país resguardar a indulgência;
Nem que fosse pelos recônditos descentralizados âmagos da cultura.
Sobriedade me pedem os deuses, enquanto exigem virilidade;
Sabedoria contrapondo o arrebatamento do ser exótico e gentil;
Vaidade segregando valores hostis e maximalistas;
Enquanto os minimalistas clamam por perdão, perdão da destruição;
Dor da repulsa cerra os dentes pedindo clemência, saliência prostitutriz.
Danoso naufragara com suas vísceras corroídas pelos vermes;
Tinoso sofrera da besta disfunção constitucional;
Fragoso arrependeu-se por ser abastado, doce fragoso arrependido;
Leitoso convergiu na mais profunda agonia por conseqüência de seus atos insanos
E Feitoso se desfez nas lágrimas vis de um herói perdedor.
Tiago Muzulon
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