domingo, março 27, 2005

Como se fosse possível não encarar.

Vejo a noite como um cego tateia a face de uma bela garota, e se admira. Ouço tudo, há um filósofo dentro de mim, insano, e ele grita com o poeta, aquele outro que em mim, também, reside. Misto banal, repetido, clichê de seres existentes e renitentes no aquário hermético que minha vida representa. Eu preciso fali-los, desnutri-los, para poder enfim: viver em paz.